quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Carta ao Presidente

Exmo. Sr. Presidente, venho por este meio falar-lhe sobre a utilização dos reduzidos meios informáticos na educação em Portugal.
As aulas são cada vez mais cansativas e saturantes, e eu estando no 10º ano prejudica o meu estudo e a minha continuidade no ensino secundário.
Deveria de haver mais métodos informáticos e "escolas virtuais", como todo o seu material também em todo o parque escolar.
Um dia tive uma aula de Matemática em que os alunos resolviam exercícios num "smartboard", foi uma aula bastante emotiva e interessante, e todos os alunos estiveram com atenção e entusiasmados no decorrer da aula, por isso o governo devia de fornecer ás escolas meios e sistemas informáticos, bem como ensinar e dar uma formação ao pessoal docente para tornar uma escola moderna, exemplar e muito produtiva.
Agradeço a sua atenção, Fábio Gil (aluno do 10ºano da escola de Vieira de Leiria)

O Verbo Ler


Direitos do leitor:


O direito de não ler.
O direito de saltar páginas.
O direito de não terminar um livro.
O direito de reler.
O direito de ler qualquer coisa.
O direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível).
O direito de ler em qualquer lugar.
O direito de ler uma frase aqui e outra ali.
O direito de ler em voz alta.
O direito de se calar.


O Verbo Ler


«O verbo ler não suporta o imperativo. É uma aversão que compartilha com outros: o verbo amar... o verbo sonhar...»
Daniel Pennac. Como Um Romance (1992)


O verbo ler não suporta o imperativo.
A leitura deve ser desejada e não obrigada, todos devem ler por prazer e não por obrigação.
Uma pessoa deve ler sem preconceitos, deve ler o que quiser, onde quiser e como quiser.
E isto adiciona-se também ao Amar e ao Sonhar… as pessoas não podem ser obrigadas, pois acontece naturalmente assim como a leitura.


terça-feira, 23 de outubro de 2007

"Uma Cana de pesca Para o meu Avô" - Gao Xingjian



O Conto...


"Uma Cana de Pesca Para o Meu Avô", trata-se de um conto em que Gao Xingjian relata uma história entre um avô e um neto, em que estes sentem muitas saudades, fruto da sua separação há muitos e muitos anos.
Xingjian inspira-se na sua: infância, memória, idealização da natureza, conflito entre modernidade e tradição.
Com um estilo em que sobressaem a sensualidade e a sobriedade retórica, em Uma Cana de pesca para o meu Avô, Gao Xingjian brinda-nos com uma pequena história repleta de ternura, bem como situações do quotidiano que convidam a reflexões gerais sobre a situação da sua China natal e, em última instância, sobre a sua condição humana.



O Autor...


Gao Xingjian foi o primeiro escritor chinês a receber o Prémio Nobel. Nascido em 1940, teve de enfrentar as terríveis consequências da invasão japonesa, durante a sua infância e adolescência. Intelectual e escritor precoce, Xingjian estudou a língua e literatura francesas, não tardando muito a fazer parte da lista de "indesejáveis" do regime durante a Revolução Cultural, ao ponto de ser internado num campo de "reeducação", entre 1966 e 1976. Em 1986, foi proibido de publicar na China e, no ano seguinte, decidiu pedir asilo politico á França. Actualmente, reside neste país e tem nacionalidade francesa.
A obra mais conhecida de Xingjian é A Montanha da Alma, escrita entre 1982 e 1989.

Recebeu o prémio nobel no ano de 2000.




Gao Xingjian