sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Companhia de Jesus no Brasil

Em 1534, o cavaleiro espanhol Inácio de Loyola criou a Companhia de Jesus, com o objetivo principal de combater o protestantismo através do ensino religioso dirigido, e a influência crescente das reformas que cada vez mais preocupava a Igreja católica e a aristocracia européia.
A Companhia de Jesus não era uma ordem religiosa como as outras, seus combativos integrantes tinha uma organização quase militar: consideravam-se soldados da Igreja e achavam que deviam infiltrar-se em todas as atividades sociais e culturais, a fim de eliminar aqueles que pusessem em risco os princípios do catolicismo.
A Companhia de Jesus, chegou ao Brasil em Março de 1549 com o primeiro contingente de Jesuítas, e fundaram a Província do Brasil da Companhia de Jesus, que passou a ser a sede e cabeça da Ordem Inaciana na América Portuguesa.

O objetivo dos Jesuítas no Brasil era a catequese de adultos e através da educação, a catequese das crianças e jovens.

Fernando Pessoa na Publicidade

"Primeiro estranha-se. Depois entranha-se."

"Uma cinta Pompadour veste bem e ajuda sempre a vestir bem"

"Eu explico como foi (disse o homem triste que estava com uma cara alegre), eu explico como foi..."Quando tenho um automóvel, limpo o. Limpo o por diversas razões: para me divertir, para fazer exercício, para ele não ficar sujo."O ano passado comprei um carro muito azul. Também limpava esse carro. Mas cada vez que o limpava, ele teimava em se ir embora. O azul ia empalidecendo, e eu e a camurça é que ficávamos azuis. Não riam... R camurça ficava realmente azul: o meu carro ia passando para a camurça.Afinal, pensei, não estou limpando este carro: estou o desfazendo."Antes de acabar um ano, o meu carro estava metal puro: não era um carro, era uma anemia. O azul tinha passado para a camurça. Mas eu não achava graça a essa transfusão de sangue azul."Vi que tinha que pintar o carro de novo. Foi então que decidi orientar me um pouco sobre esta questão dos esmalres. Um carro pode ser muito bonito, mas, se o esmalte com que está pintado tiver tendência para a emigração, o carro poderá servir, mas a pintura é que não serve. A pintura deve estar pegada, como o cabelo, e não sujeita a uma liberdade repentina, como um chinó. Ora o meu carro tinha um esmalte chinó, que saía quando se empurrava."Pensei eu: quem será o amigo mais apto a servir me de empenho para um esmalte respeitável?Lembrei me que deveria ser o Bastos, lavadeira de automóveis com uma Caneças de duas portas nas Avenidas Novas. Ele passa a vida a esfregar automóveis, e deve portanto saber o que vale a pena esfregar."Procurei o e disse lhe: Bastos amigo, quero pintar o meu carro de gente. Quero pintá lo com um esmalre que fique lá, com um esmate fiel e indivorciável. Com que esmalte é que hei de pintar?"Com Berry/Loid, respondeu o Bastos e só uma criatura muito ignorante é que tem a necessidade de me vir aqui maçar com uma pergunta a que responderia do mesmo modo o primeiro chauffeur que soubesse a diferença entre um automóvel e uma lata de sardinhas". (tintas Berry/Loid)

Fernando Pessoa esteve presente à publicidade nos últimos dez anos da sua vida. Pessoa sabia que estudar o público era o mais importante para no fim o atingir de algum modo e os processos a empregar para os atingir.
Em portugal Fernando Pessoa reforcou e enunciou o conceito de “marketing” desconhecido na altura.

Crer é conseguir...


Era um frequentador habitual de um café, onde as pessoas da região costumavam conviver e passar algum tmpo.
Estava ali, quando apareceu o carpinteiro da região, nunca falei com ele, talvez porque ele é um pouco reservado e pouco social...
Todos os dias observava o tal homem no café, e embora timido notei que era um homem feliz com a sua vida.
Com o passar do tempo reparei que o senhor andava triste, mal humorado e com um ar acabado, até que um dia decidi falar com ele, tentar ajudá-lo e perceber o que de mal se passava.
Pouco me retorquiu, apenas disse que não era nada de especial, e para que ele nao pensasse que eu estava a interferir na vida dele, não insisti naquele dia.
Nesse dia, depois de ele ter ido embora do café, as pessoas comentavam que a sua fábrica havia falido...
Quando voltei a vê-lo, falei-lhe que soube que a sua fábrica tinha acabado e pus a hipotese de ser por isso que ele andava mal, mas ele respondeu que não era só isso que o fazia estar assim e que esta situação da sua vida profissional era o menos preocupante de todos os seus problemas.
Logo percebi que existia lago muito mais grave na sua vida, e questionei-o acerca disso.
O homem desabafou comigo, dizendo que a sua mulher fugiu com outro homem e que o tinha deixado a cuidar dos seus 5 filhos menores e naquele momento com aquelas dificuldades monetarias, era impossivel cuidar deles, assim como de si próprio. Escutei-o e fiquei abalado com a sua vida, apoiei-o psicologicamente e aconselhei-o a começar uma nova vida. Recomendei o homem a visitar uns sócios meus, procurando trabalho em qualquer cargo para sobreviver.
Depois de 2 dias, o homem vei-o falar comigo com uma cara mais agradavel, disse-me que conseguiu arranjar trabalho como porteiro nocturno num fábrica. Este emprego ajudava-o pleanamente.
Depois de algum tempo, o meu sócio falou-me que o homem subiu de cargo, e que tinha superado as dificuldades com que lidava em casa.

"Os nossos olhos são diferentes todos os dias"


Todos os dias, os nossos olhos reparam em novas coisas, e visionam mais aprofundadamente qualquer tipo de situação, com outros detalhes, que os nossos olhos vão adquirindo.
A cada dia, deparamo-nos com diferentes experiências que nos fazem olhar para elas por outro modo, a todo o momento existe algo que nos cativa, que nos desperta o olhar.
À medida que crescemos, a todo o dia que passa criamos novos objectivos e intenções que mudam o estar da nossa vida e consequentemente o que o nossos olhos vêem...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Via Extinta

Qual o caminho com que me contagiei?
Trilho abismal em vez de puro?...
Qual encantamento me inseri?
Como é que um atalho extraordinário me conduz sem saída?


Nem fossa nem vala. O que me arruinou,
Foi a meta dura e profunda:
E agora que seguia disparatadamente-
Partida tão intensa que me abalou.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Golpe


Antes da revolução, o nosso país vivia mergulhado na tristeza e no medo. Não havia democracia, não se realizavam eleições livres e ficavam sempre os mesmos a mandar. As pessoas não tinham liberdade para dizer o que pensavam sobre o governo. Havia a PIDE, uma polícia política que vigiava, prendia e torturava quem tivesse ideias contrárias às do governo.
Com a revolução, mudou muita coisa no nosso país: acabou a ditadura e começou a democracia. O
povo português passou a ter liberdade através da Revolução dos Cravos. O povo saiu à rua para comemorar a festa da Democracia, com os soldados que nos libertaram da Ditadura. Toda a gente se abraçava. Os soldados colocaram cravos nos canos das suas espingardas, simbolizando uma mudança pacífica de regime. Muitos distribuíam cravos vermelhos. As pessoas gritavam «O povo, unido, jamais será vencido!».

Impetuosidade


A escola não vive retirada nem isolada pela violência.
Sujeitos desta violência consistem:professores, alunos, encarregados de educação...
Tempo, espaço, vida social de um aluno remete á violência.
Violência são comportamentos negativos (opressão, exclusão social, agressões, vandalismo, roubo...)
Escola "é uma seca, um autêntico cárcere" então provocam distúrbios.
Bullying estimula medo, "não-há-vontade" por quem o sofre.
"Não vale a pena" reforça o total desinteresse e tirania.
Stress, dia dificil e problemas levam professores á inconsciência.
Competição, sucesso e confusão alimentam a violência na escola.
Violência corrobora:"a juventude está perdida e não tem emenda".

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Poema


Amor Proibído

Paixão antiga
Romance oculto
Amor escondido
Desejo proibído


domingo, 10 de fevereiro de 2008

Florbela Espanca

Florbela Espanca era uma poetisa portuguesa, nascida em Vila Viçosa a 1894.
Casou três vezes, o que se reflectiu na maneira de expor os sentimentos, por parte da poetiza. Assim como a morte do seu irmão Apeles, que a abalou, pois tornou-a uma mulher triste e desiludida. Mas inspirou-a a escrever As Máscaras do Destino, dedicado ao seu irmão. Três anos depois suicida-se em Matosinhos, tomando dois frascos de Veronal. Mas foi apresentado como causa da morte um edema pulmonar.
Estudou no liceu de Évora e em 1917 concluio a secção de Letras do Curso dos Liceus. Nesse mesmo ano matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde contactou com outros poetas da época e com o grupo de mulheres escritoras que procuravam impor-se. Colaborou em jornais e revistas. Em 1919 publicou a sua primeira obra poética: “Livro de Mágoas”. Em 1923, “publicou o Livro de Sóror Saudade”.
As obras de Florbela caracterizam-se por acontecimentos que marcaram profundamente a sua vida (casamentos falhados, desilusões amorosas, a morte do irmão, etc). Na poesia ela recorria a temas do sofrimento, solidão, desencanto, mas também uma imensa ternura e um desejo de felicidade e grandeza.

Nos poemas de Florbela Espanca é notável a forma como ela expõe tão profundamente a intimidade feminina. Florbela junta os sentimentos optimistas com os pessimistas de uma forma quase impossível de ser vivida na realidade.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

A Poesia...

A poesia pode ser interpretada como a utilização para exprimir ideias, beleza, arte, sentimentos, emoções e filosofias.
O nosso coração está cheio de poesia, pois tem ideias e desejos que o poderiamos exprimir e apresentar, mas falta-nos a arte e talento para o fazer.
A poesia é uma actividade que interfere e trabalha muito as mais diversas palavras, é um modo artistico e criativo de mostrar escritamente o que nos passa pela cérebro e coração.
Na construção poética existem alguns elementos e conteudos para os podermos distinguir: poesia normal, prosa poética não versificada e a poesia visual que utiliza símbolos e desenhos juntamente com palavras. A poesia é o conhecimento, o poder...
A poesia é capaz de transformar o mundo, revoluciona a natureza e o nosso espirito.
"A poesia revela este mundo, cria outro..."